Eu não me abro com as pessoas. Prefiro que não saibam e nem suponham o que penso e o que sinto.
Vivo uma mulher de uns sessenta anos, ranzinza e chata. Com orgulho.
Sabe lá se nasci no século errado, na época errada, perto das pessoas erradas.
Aliás, lá não sabe, mas eu suponho.
Porque eu não me submeto às sociedades, não faço tipos, não suporto mediocridades, nem promiscuidade. Chata, sei.
Mas com orgulho. Muito orgulho.
/ auto-desconfiança ?